PEELING COM ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 20% ISOLADO E ASSOCIADO AO ÓLEO DE CRÓTON
SÉRIE DE CASOS PROSPECTIVA COM DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA PADRONIZADA
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.17858976Palavras-chave:
Ácido tricloroacético, Óleo de cróton, Peeling químico, Fotoenvelhecimento, Melasma, Hiperpigmentação pós-inflamatória, TCA 20%Resumo
Objetivo: Descrever os desfechos clínicos, a segurança e o grau de satisfação de pacientes submetidos ao peeling com ácido tricloroacético (TCA) 20% isolado ou associado ao óleo de cróton em contexto ambulatorial. Métodos: Série de casos observacional e prospectiva, realizada em ambiente de especialização em Harmonização Orofacial (fevereiro–outubro/2025). Sete pacientes, fototipos II–IV, foram tratados com TCA 20% (Neofarma®) em sessão única, com ou sem adição de óleo de cróton conforme indicação clínica de retração cutânea. As avaliações ocorreram em D0, D7–10, D30±7 e D90±14, por meio de documentação fotográfica padronizada (QuantifiCare®), Global Aesthetic Improvement Scale (GAIS), escalas semiquantitativas de textura/coloração/brilho, satisfação do paciente e registro de eventos adversos. Resultados: Todos os casos apresentaram melhora clínica global aos 90 dias (GAIS 2 em 5/7; GAIS 3 em 2/7), com ganho consistente de textura, brilho/viço e uniformidade cutânea nas avaliações semiquantitativas. Nos casos com TCA + óleo de cróton observou-se frost mais rápido e uniforme, com tendência a retração dérmica discreta a moderada em áreas selecionadas. As intercorrências foram leves e autolimitadas, destacando-se descamação intensa e eritema prolongado. Hiperpigmentação pós-inflamatória ocorreu em dois casos no TCA isolado e um caso no protocolo combinado, evento esperado em fototipos mais altos, com melhora após manejo tópico, fotoproteção rigorosa e peelings despigmentantes à base de ácido tranexâmico. A satisfação relatada foram predominantemente alta. Conclusão: O TCA 20% mostrou eficácia e segurança para fotodano superficial e hipercromias em fototipos II–IV. A associação com óleo de cróton sugere potencial ganho adicional de retração cutânea em casos selecionados, com perfil de risco administrável sob protocolo padronizado. Estudos com amostras maiores e comparação direta entre TCA isolado versus TCA + cróton são recomendados para robustecer a evidência.
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