IMPACTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NAS INTERCORRÊNCIAS SISTÊMICAS EM PROCEDIMENTOS DE HARMONIZAÇÃO OROFACIAL
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.16342581Palavras-chave:
Harmonização Orofacial, Hipertensão Arterial, Complicações SistêmicasResumo
Objetivo: A harmonização orofacial (HOF) é uma prática cada vez mais comum na estética facial, englobando uma série de procedimentos minimamente invasivos que visam melhorar a aparência e a harmonia da face. No entanto, a realização desses procedimentos em pacientes com condições sistêmicas, como a hipertensão arterial, pode acarretar complicações, tornando necessário um estudo aprofundado das intercorrências que podem surgir. Diante do exposto, este trabalho visa analisar as implicações da hipertensão arterial durante a realização de procedimentos de harmonização orofacial, identificando as principais intercorrências sistêmicas e propondo medidas preventivas. Método: revisão de literatura, utilizando bases de dados científicas como PubMed, SciELO e Google Scholar. Foram incluídos artigos publicados entre 2020 e 2024, que abordassem a hipertensão arterial no contexto da harmonização orofacial, com foco em complicações sistêmicas, tais como hemorragias, hematomas, alterações da pressão arterial e riscos cardiovasculares. Resultados: indicam que a hipertensão arterial, quando não controlada adequadamente, pode aumentar o risco de complicações durante os procedimentos de HOF. Entre as intercorrências mais comuns estão os hematomas extensos, devido à fragilidade vascular, e elevações súbitas da pressão arterial durante o procedimento, que podem resultar em emergências médicas, como crises hipertensivas. Além disso, foi identificado que pacientes hipertensos podem apresentar dificuldades no controle de sangramentos e maior risco de infecções locais, principalmente em casos de procedimentos invasivos. Conclusão: A hipertensão arterial deve ser controlada antes de qualquer intervenção, e o profissional deve estar preparado para manejar intercorrências de maneira eficaz. Medidas preventivas, como o uso de medicamentos adequados e o monitoramento constante da pressão arterial durante os procedimentos, são recomendadas para minimizar os riscos.
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